O nome [a difícil missão]
A responsabilidade de escolher o nome de um filho é enorme, e talvez por isso sempre adiamos a decisão de lhes dar um nome até a hora de os ter nos braços e o efeito da epidural passar. Mas não foi fácil.
Por norma, já não é fácil, mas se juntarmos uma série de regras que para nós são essenciais, a tarefa fica ainda mais complicada. Ora vejamos:
- Não ter o mesmo nome de familiares próximos (sobrinhos, pai, avôs)
- Não ter o nome de pessoas a quem associamos coisas negativas
- Preferencialmente só ter 2 silabas
- Nada de estrangeirismos
- Nomes que não sejam um trava línguas para as avós (tipo Gabriel. As avós dizem Garbiel)
- Nada de nomes com diminutivos pouco interessantes (por exemplo um António que passa a ser um Tone para o tio de França)
- Apenas um nome próprio
Posto isto, e juntando a nossa pouca criatividade para estes assuntos, decidimos deixar essa tarefa para os mais velhos. O Dinis escolheu o nome do Martim, e ambos escolheram o nome do Afonso.
É verdade que os gostos são discutíveis, mas nós achamos que os rapazes não se saíram nada mal.
[é verdade que Afonso tem mais de 2 silabas, mas só pela alegria de ver os rapazes participar nesta tarefa tão importante, valeu a pena ceder ]